Sugestão: Tanaka
Quando lá, comer: Buraco quente (ui)
O Bar do Pedro fica lá no meio do Cajuru... Ali é muito bom de chegar de busão, o tubo do Centenário Campo Comprido fica a uma quadra de distância. Fora isso, a rua é tranquila pra quem quiser ir motorizado e não beber – a aproximação é feita por trás (hmm) do Jardim Botânico, indo pela rua Luiz França... gugleiem lá.
O Boteco
O Bar do Pedro é um daqueles que existe há décadas, e fizeram reforma para dar uma renovada no ambiente. Com certeza isso o tornou mais barzim, mas diferente de outros bares, o ambiente ficou bem jóia. O sucesso se explica pela divisão dos ambientes: realmente tem música ao vivo e cuver, mas você só ouve se quiser. No salão da frente, o volume é agradável pra bater papo, mesmo com a música ao vivo; no salão principal e no lateral, você ouve a música sem ficar surdo; atrás desse salão, tem um espaço aberto com mesas pra quem quer ar fresco; mais atrás tem a seção do isnuque, onde também dá pra sentar; e querendo se isolar, ainda tem uma salinha no fundão com algumas mesas, bem tranquilo. A parte de trás tem seleção musical separada da música ao vivo, bem eclético, e ainda existe um salão paralelo que estava fechado, não sei se abre normalmente... eles estão preparados pra receber uma cacetada de gente.
Ambiente da frente (nossa mesa no fundo, já abandonada)
O ambiente de música ao vivo
As mesas do meio do caminho
O isnuque
...e o ambiente recolhido no fundão
O cardápio tem seleção simpática de petiscos, com boa variedade de porções. Com exceção dos frutos do mar, o preço é acessível e a quantidade é decente. Pedimos a porção mista do bar, e tava bem bom, principalmente o bolinho de carne que é bom pra burro. Comemos tilápia e o tal do buraco quente - pão com carne moída, barateza e bastante gostoso. As biritas tem variedade convencional, algumas opções de cervejas especiais e biritas de boteco, com preço na média – só as beras convencionais são um pouco mais caras que o normal, nada abusivo.
Bebids
Comids
Porções
O pessoal chegou aos poucos, no pinga-pinga, fora Adolfo, Cid e Careca que chegaram de Volvo vermelho no tubão curitibano. A mesa reservada ficava na parte da frente, e lá ficamos comendo e falando merda até o começo da música ao vivo – que era de bom gosto, a volume aceitável, continuamos ali mais um pouquinho. Mas aí teve uns desafio, troca de olhares, aquela frescurada toda, e o povo foi lá pra trás jogar isnuque. A mesa é de ótima qualidade, o que se reflete um pouco no preço (35 reau a hora), mas dividindo em várias pessoas ficou pagável. A comunidade nipônica estava imbatível nessa noite, nota mental pra não deixar o Ciro e o Pedro San na mesma dupla. Cabeça chegou tarde já no isnuque, mas o que importa é que chegou... ah, importa também que ele dividiu uma porção com nóis. Continuou a bebedeira ao lado da jogatina, que se estenderiam não fosse a localização longínqua do estabelecimento – cuidado pra não perder o último busão!
Isnuqueiros
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