domingo, 25 de dezembro de 2016

#103 – Bar do Toninho – 10/11/2016

Presentes: Cabeça, Careca, Cid, Pedro-san, Tony
Sugestão: Tony
Quando lá, comer: torresmo

O Bar do Toninho é bem central, fica na Ângelo Sampaio entre a Gutenberg e a Dom Pedro II, na mesma quadra do Simples Assim e da Fapar (hmmm). No Gúgou consta bar e mercearia Stella, sei lá se era esse o nome antes.


O botecão no meio da rua

Bar do Toninho sim é boteco botecão, excelente modelo de botecão brazuca. Tá tudo lá, o balcão cheio de biritas nacionais, mesas de prástico, o Toninho que fala pouco e atende bem, um grupo de véios que trata o boteco como se fosse a própria casa, cardápio cheio de fritura, roda de samba, tudo que um boteco almeja ser se quer ser a experiência real da botecalidade brasileira.


 Se liga no astral botecário
Ambientes no boteco, na garagem e na rua

O boteco tem três ambientes: o bar, onde fica o balcão; a garage, onde fica as mesas reserva e o banheiro; e a rua, onde ficam os carros. Qualquer ambiente tem acesso à TV pra assistir o futebol compulsório botecal (no dia era Brasil e Argentina ainda por cima). Você vai no balcão, pede os xquema e o tio (ou a tia) leva pra você na mesa. Naquele dia (talvez todos os dias, sei lá), o grupo de véio que lá havia tava tocando o violão no bar e cantarolando grandes crássicos nacionais tipo trem das onze, boate azul, rolava até uns alceu valença, num clima muito animado.


O cardápio do recinto
Uma visão das biritas disponíveis
"O" torresmo e seu primo pastel

Em relação aos consumíveis, o botecão tem aquelas estufinha de lanchonete no balcão (esqueci o nome) com uns salgados que a gente não arriscou, preferindo pedir as porções do cardápio. Os bolinho de carne são meio meh, os pastel são bons, a tulipa de frango é bem boa, mas o torresmo cara... puta merda, é bom demais mesmo, o melhor que já comi. Beras convencionais e biritas de boteco escolhíveis no balcão completam o elenco do boteco, com preço acessível.


Bera e fumaça na cachola

Fomo chegando no boteco e ocupemo a mesa de fora logo de cara, porque no dia estava quente e agradável, tempo ideal para pedir uma bera na mesa da calçada. Tinha espaço na mesa de dentro, mas logo foi ocupado por um grupo de senhores que tocaram uma roda de samba com violão – mais um luau, que tinha outros estilos musicais também, divertido pacas. Ali do ladinho tem uma loja com aluguel de narguille, e o Careca e o Tony animaram, sendo acompanhados pelo Cabeça e Pedro-san, mais o amigo do Careca que não lembro o nome. Começou o jogo e acompanhemos pela gritaria dos frequentadores, num clima muito bom de botecão brasileiro, definitivamente um ponto alto da cultura do nosso país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário