domingo, 25 de março de 2018

#132 – Venda Armazém e Boteco – 21/12/2017

Presentes: Bráulio, Cabelo, Cabeça, Careca, Cid, Deco, Pedro-san, Tanaka 
Sugestão: Careca
Quando lá, comer: pizza da casa

A Venda fica do lado do bosque do Papa, que também é do lado do museu Oscar Niemeyer, o famoso olho. Passando em frente ao olho vindo do centro, você vira a primeira à esquerda e segue a rua, ela acaba em uma curva à direita e depois de duas quadras, tá lá o boteco na esquina.

Os loco e dois entrão na esquina

A Venda é um boteco muito simpático, pendendo ao barzim pois o ambiente é mais caprichado, mas a graça é ficar do lado de fora. Debaixo de um toldo ao redor da esquina fica a maioria das mesas, e mesmo com chuva (não tempestade, furacão e afins... chuva) embaixo do toldo é o melhor lugar, pois é espaçoso e silencioso na ruazinha de bairro, de frente pros verde. Por ser pequenim, é bom chegar cedo ou reservar, ainda mais se estiver perto do fim de semana ou com sol. Fomos muito bem tratados pela atendente cujo nome esqueci, como de costume, acho que era Letícia. Além da rua ser tranquila, não tem grupo zueira que faça ficar barulhento o ambiente, já que é tudo abertão. Acredite, nós testamos ao limite.

 O ambiente externo é o que há... o povo bebendo de boa
 Lá dentro costuma ser mais tranquilo, mas o som ecoa e é tenso quando tá calor
 Tomáveis
Comíveis

A comida de boteco tende ao gurmê, mais um motivo pelo qual o termo barzim é mais apropriado. Fazem brusqueta, crepe, umas parada com tomate seco, isso não se vê num boteco tradicional – e é tudo bastante bom. Apesar de termos consumido rolmops e amendoim, o que caiu mais na graça do povo foram as pizzas, que eles cortavam em quadradinho tipo aperitivo, e em instantes sumiam da nossa mesa não sei por quê. Maior sucesso foi atribuído às pizzas da casa (com carne seca) e de linguiça blumenau, bom para cacete, divisível desde um casal até dez ogro. Em relação às bebidas, eles tem a marca mais popular de cada birita, e um conjunto de beras da Devassa e Ainsenbã, mas o pessoal ficou na Amestel. Os destilados são um pouco sem graça, não tem nem o do botecão nem o fino de cada birita, mas se você pedir eles fazem caipirinha e fica bom. Se tratando de um lugar que busca a gurmetização, o preço sobe junto, e não é barato pra botequeiros não; mas se a patroa não gosta de bar e aquela frescurada, este é o lugar ideal para trazê-la.

A galera no cantão
Pedro-san e seu troféu "invictus" (ordem das fotos não cronológica)

Neste dia tivemos o IV amigo secreto botecal, e houve bom coro no encontro. Sei lá quem chegou primeiro no recinto, acho que o Tanaka? Pegaram um canto muito bom, pois na linha de tiro da nossa esbórnia só tinha tipo duas mesas, e não recebemos reclamação. A comida demora um pouco, pois a cozinha não é grande, mas é tudo feito com cuidado, e a gente não se segurou, para a desgraça de nossos bolsos. Pedro-san foi ovacionado por ter passado o ano de 2017 invicto, sem faltas, e recebeu prêmio simbólico e aplausos, é desse tipo de peão que a confraria precisa! Distribuímos as biritas do amigo secreto e pagamos uma rolha de vintão para experimentar as mesmas na mesma hora, álcool no caco e zona na mesa. Ambiente deveras agradável, este boteco é de apresentar pra mãe.

A montagem cretina de costume...
Pedro-san e Bráulio, Tanaka e Cabelo ficaram de casalzinho
Careca - Cid - Deco - Cabeça - Careca - Cid - Deco - Cabeça- Careca...

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