segunda-feira, 11 de julho de 2016

#92 – Dom Rodrigo – 09/06/2016

Presentes: Adolfo, Bráulio, Cabeça, Cabelo, Cid, Ciro, Tanaka, Tony
Sugestão: Pedro-san
Quando lá, comer: porção de bolinho de carne

O Dom Rodrigo fica bem no meião da Toaldo Túlio, aquela que cruza da 277 a Santa Felicidade. Ali pertinho da saída pro Jardim Virgínia, com uma panificadora movimentada na esquina, tem um boteco na esquina, é esse aí.

Numa esquina da Toaldo Túlio, isso aí

O Dom Rodrigo é um boteco simprão, bem botecálio, desde a decoração, mesas, até a organização. O número de mesas é relativamente pequeno, o que faz sentido pelo pessoal que atende: o póprio Dom Rodrigo cuida da confecção dos alimentos, no canto de fritação com a coifa; a mulher dele é a tesoureira; o que parece ser o filho é o que atende nas mesas, correndo bem loucão, e tem uma moça para o apoio secundário da cozinha. Na semana da confraria, dois dias antes, a gazeta deu o prêmio de melhor comida de boteco pro bolinho do Dom Rodrigo, e ainda bem que estava frio para cacete no dia, porque senão certamente teria entupido o local. Depois viríamos a descobrir que ele ganhou o terceiro lugar no prêmio seiquelá de boteco do Rio de Janeiro, ganhando notoriedade nacional.

O pessoal. Lá atrás de vermelho o próprio, cozinhando pro povo

Devido à escassez dos trabalhadores, a comida demora um pouco para vir, mas não é nada absurdo não. Não tem cardáps, só o que o piazote diz que tem e as biritas que ele lembrar – querendo detalhes de biritas, o negócio é explorar visualmente o balcão. Mas quando a comida é boa, não precisa ter muita variedade para causar uma boa impressão. Tudo aparentemente feito na hora, o boteco tem pastel de queijo, bolinho de bacalhau, batata rústica, pão com bolinho, e é tudo muito muito bom. Mas nada supera em qualidade o premiado bolinho de carne, que tem um pouco de gorgonzola dentro (era?), vem com um molho de queijo e é realmente espetacular. As biritas são somente as convencionais de boteco, o que é uma boa pedida. No fim das contas, o preço foi bastante aprazível – pagar menos de cinquentão consumindo o que a gente consumiu e comendo bem assim, é possível em poucos lugares da província.

Umas mesas lá fora
Mais um ambiente lá dentro, suficiente pra ocupar todo o tempo da família e mais um pouco
 Essa foto é de 2017. Agora tem cardáps
As bebidas do cardáps 2017
Em 2017 deram uma caprichada, agora as mesas são de madeira

O boteco estava bastante frequentado naquele dia, e no começo ficamos sentados do lado de fora passando frio. Negociamos com o piazote e logo estávamos confortavelmente instalados no meião do boteco, pedindo comida sem parar. O povo levou um tempinho para chegar devido à distância do boteco em relação à civilização central curitiboca, mas quando todos chegaram, pudemos falar merda, discutir cubo mágico, ter conversas administrativas da confraria e sobretudo aproveitar o besteirol, gastronomia botecália e sacanagens diversas. Sentimos falta de Pedro-san e Careca, um trabalhando e outro festando, mas enfim, perderam uma excelente experiência etílico-social.

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