terça-feira, 18 de dezembro de 2018

#149 – Quitutto Gastropub – 16/08/2018

Presentes: Adolfo, Bráulio, Careca, Cabelo, Cid, Tanaka
Sugestão: Cid
Quando lá, comer: se tiver, copa lombo com molho de mostarda escura

O Quitutto fica na Avenida dos Estados, na esquina com a Rio Grande do Sul, que também é um estado. Essa esquina é umas duas quadras do inferninho que tem o Divina Bera, Izakaya Tanuki, Bar do Bar e Eisbein, no sentido da rua Castro, e é fácil de ver de longe, é relativamente grande com um toldão e um deque. Dá pra ir de vermelho até a estação Sebastião Paraná e atravessar a Rio Grande do Sul, mas é uma boa caminhada até o botequis.
O escurinho da esquina

O Quitutto é um boteco caprichado, mas acho que não chega a ser um barzim. Graças a Deus não tem raio de música ao vivo, aí o ambiente é agradável ao papo. A maioria das mesas do boteco fica no deque envidraçado; existe uma parte do deque do lado de fora, mas tava frio e só tinha um peão abandonado numa mesa improvisada, quase poético. Lá dentro tem uma salinha com umas quatro mesas e outra salinha com o balcão, espaço meio que mal aproveitado... Mas o grande problema não é a distribuição das mesas, mas sim a parede entre o deque e o balcão, que impede de ter contato visual com os garção, e como o ambiente é grande, mesmo berrando ninguém vem. Voltemeia um “voluntário” tinha que se levantar e ir lá chamar um dos garção pra nos atender. Tinha dois garção, no começo nos atendeu um tal Bruno que parece ser o CPT, depois veio um cidadão engraçaralho com ginga e sotaque carioca, talvez fosse do Rio de Janeiro, sei lá.
 Dentro, ambiente aberto, iluminado, bonito, sarado
 Mais pra dentro tem umas mesas ali
 e os funcionários ficam isolados perto do balcão (ou lá dentro)
 Comes botecais
Bebes

O grande atrativo deste boteco certamente é o cardápio. Tem muitas opções bastante atraentes, descritas daquele jeito que só lendo já dá fome. As batatas com alecrim, o bolinho de carne da vó, carne no shoyu, tilápia, tudo muito bom! Mas é muito importante destacar que além do cardápio, o garção ofereceu mais três pratos: um que não pedimos e não lembro (xapralá), mignon com pimentões que estava bom, e O copa lombo com molho de mostarda escura que vem com abacaxi, e é realmente memorável. Bom para cacete! Chega a valer a pena visitar o local só pra comer esse troço, espero que não seja só temporário. Em relação às biritas, a variedade não é muito grande, chopp só pilsen com dãbou durante a semana, e umas cervejas Baden Baden só pra dizer que tem cerveja artesanal. Mas se você prestar atenção mesmo no cardápio, você vê um conjunto de frescuras ali na parte das caipiras, e é isso aí que tem graça – a tal caipira de uva com manjericão é boa para cacete, rolaram 3 na mesa, com a vantagem de ser de 600 mL com preço de caipira de bar de rico, mas mais barato que restaurante japonês. Vale a pena, sem dúvida. O preço não é muito absurdo, mas a comida é muito boa, então precisa cuidar pra não sair de controle.
Esses aí engordaram nesse dia

Dia de movimento tranquilo nesse botequis, talvez por causa do frio, e Tanaka chegou antes de todo mundo. O pessoal foi pingando pouco a pouco no botequis, e formou-se um coro decente de 7 personas ingratas, contando como Adriano que animou de ir no grupo botecal mais nobre do sul do país, quiçá de Curitiba. O primeiro garção vinha com mais frequência na nossa mesa, mas um pouco mais tarde tava difícil de pedir as coisas, eles ficavam conversando com outros clientes nos ambientes mais internos... pena, se o atendimento fosse que nem no Boteco da Julia seria fodástico. Mas é inegável que comemos e bebemos muito bem, uma real experiência gastronômica de boteco fineza.

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