terça-feira, 26 de setembro de 2023

#238 – Bar Quintal de Campo Comprido – 14/09/2023

Presentes: Bráulio, Cabeça, Cid, Ryan, Tony
Sugestão: Cid
Quando lá, comer: torresmo

O Bar Quintal de Campo Comprido fica no quintal de uma casa no Campo Comprido, mas não é no meio do mato como poderia parecer. O Bar é sim numa casa do bairro, mas fica numa das vias principais, a Eduardo Sprada, aquela que é continuação da Souza Naves, só que do outro lado da cidade – Nossa Senhora de Aparecida, Gonçalves Dias, Av. Batel, Dr Pedrosa, André de Barros, Nilo Cairo, tudo a mesma rua em tripa. Mas o bar tá lá do lado da Igreja do Campo Comprido, bem perto do terminal do Campo Comprido – a dica permanece sendo o busão.

A casa do bairro em cujo quintal existe o bar

O Bar fica no quintal de uma casa, que só dá pinta de bar mesmo do lado de fora por causa das placas e banners dizendo o cardápio semanal. Ambiente aconchegante de boteco de interior, bem ajeitadinho – uma cobertura contra o sereno com uns bambu e canecas penduradas, um clima bem simpático, boa iluminação. Chopeira, geladeiras e estantes com biritas e potes de conserva dão o jeitão de armazém do interior. Tão agradável que você nem nota o banheiro químico bem no meio do salão principal, escondido atrás de umas samambaias – não encarem isso como defeito, realmente você nem nota o banheiro, que por dentro é bem limpo e decorado ainda por cima. Procê ver que não precisa de estruturas especiais pra fazer um bom boteco. Na entrada não tropece nas pedras do canteiro central, que nas casas antigas reteriam o vazamento de óleo dos carros, mas aqui ajudam a separar os materiais do corredor das mesas da frente. O atendimento é personalizado, pessoal muito atencioso, e a comida não demora demais.

O ambiente principal
Corredor de entrada
Nos fundos, a sala de preparo da cozinha
Nem dá pra notar o banheiro no meio do ambiente, fala aí
Cardápio é esse aí
As biritas de boteco

Conforme citado, cada dia da semana tem um prato, e quinta-feira é pão com bife, então esse foi um dos componentes do nosso menu noturno. Quarta é pastel, sexta é carne de onça, e assim por diante. Fora o do dia, temos o cardápio de frituras da casa, lotado de porções mais raiz. O torresmo é bastante bom, não chega a explodir a cabeça, mas cumpre plenamente as expectativas. O restante das frituras, assim como o pão com bife, são bem bons, mas não memoráveis. Tulipas, tilápia e fritas foram consumidas. Biritas de boteco – cervejas convencionais, caipirinhas, o jeque coke do Bráulio, cachaças crioulas, coisa boa. Preste atenção que não servem doses das cachaças nas garrafas não padronizadas, só dos potes com torneirinha – e tem que pedir pra atendente, seu bêbado loco. O preço é bem bom para o que oferecem, abaixo da média que temos pagado por aí.

Os bebedores

Coro relativamente reduzido para aproveitar esta experiência autêntica botecal, uma pena porque não demos conta de tanta fritura seguida – gostaria de ter experimentado mais coisas, mas diferentemente de rins e pulmões, o fígado é um só. No início da noite o boteco enche bastante, num clima mais familiar, os pais levando as crianças pra jantar barateza. Passando das nove horas, já fica mais vazio, e pelas dez e meia os atendentes já vão indo embora e o Gilmar dono do bar já enxota a turma porque ele tá em casa e os bêbados tão gritando. Mas antes da turma ir embora, ouviram os rumores da confraria do boteco e vieram com curiosidade ver de que se tratava, bater um papo com os jóvis botequeiros que estão deixando de ser jóvis. Em quesito de receptividade o boteco tá nota 10, quando atingir a melhor idade é isso que eu quero pras minhas noitadas. E olha que já começou.

Bate-papo com os nativos

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