quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

#200 – Treffpunkt – 31/03/2022

Presentes: Cabelo, Careca, Cid, Gabs, Tony
Sugestão: Cid
Quando lá, comer: as coisa alemã do cardápio

*** FECHOU o boteco tombado, que tristeza meu deus***

O Treffpunkt fica em São Bento do Sul... bem, acho que os ´pontos de referência de lá não são costumeiros prum público centrado na grande capital paranaense, mas dá pra chegar lá em menos de duas horas, melhor que atravessar São Paulo. Vamos lá: pegue a linha verde sentido Fazenda Rio Grande, e toque o barco. 50km depois, uma placa vai dizer que Piên e Agudos do Sul é pra esquerda. Siga aquela placa e toque o barco. Mais 50km pra frente, você vai ver uma bruta visão da espetacular nova avenida de São Bento do Sul, mas antes de entrar nela você vira à direita, descendo o ladeirão. Esse viaduto que você verá, passa por baixo dele virando à esquerda. Segue essa via antiga de acesso ao centro, uma hora a rua te joga pras direita porque seguir reto é contramão. Vire à esquerda na primeira, a Marechal Deodoro de lá. Depois do ladeirão de descida tem um elevado, vire à direita e ande 3 quadras. É ali numa casa antiga. Viu, nem doeu... só dói pro motorista da rodada depois.

Nesta antiguidade

Esse é o encontro 200 da Confraria do Boteco, hurra. Como no boteco centenário da avenida centenário, este encontro devia ser épico, e pelo menos um esforço foi feito. O kombão foi a São Bento do Sul no dia anterior para verificar a integridade do boteco e sua capacidade de receber convidados. Reserva feita, o evento real foi executado, com saída de Curitiba 17h30 e chegada próxima a 20h, puta ida estressante, chuva e caminhão na pista simples. Mas sobrevivemos.

O balcão de entrada onde tudo se concentra
Um dos quartinhos, tema mais americano
Outro dos quartinhos, das beras
Sim, os quartos em volta estão vazios. A turma gosta de se mocar

O Treffpunkt. Sei lá como se pronuncia da maneira correta. É um ambiente muito inusitado, diferente do que estamos acostumados. Fica numa casa histórica tombada pelo município. Possui vários ambientes relativamente pequenos, mas a galera nativa se acumula na entrada, e é mocação mesmo: em determinado momento deveria ter umas 20 pessoas na saleta de 5 x 5, metade da qual é tomada pelo balcão do bar, enquanto outros ambientes ficavam meio vazios. A galera, por sinal, é da nossa idade, mas se acumula como se fosse adolescente... Graças à reserva, ficamos numa mesa espaçosa no salão da frente. Muitas decorações misturando ícones de pubs americanos, quadros tradicionais alemães, fotos históricas – é uma atração só pelo ambiente. Só não avaliamos o top do top do ambiente porque o Marcelo e sua esposa administram o lugar sozinhos, e claramente não dão conta quando mais de uma mesa grande pede comida. Tínhamos muita dificuldade em sermos atendidos e a comida demorava demais, só conseguimos pedir duas rodadas de comida em toda a estadia. Os nativos, acostumados com o lugar e amigos do dono, nos ajudavam e traziam a birita pra nós.

Behold. O cardápio

Que delícia cara

A comida do estabelecimento é bem interessante também, com a esperada comida alemã tradicional. Tradicional? Enfim, frango à milanesa no palito, provolone à milanesa, gordice feia e delícia. O currywurst, a expectativa era melhor que a entrega, ficou meio fraco o tempero. A linguiça Blumenau flambada é bem divertida, mas ao consumir você percebe que não tem nada de mais. Tomaram cerveja belga cara em celebração à ocasião, cervejas tradicionais e caipirinha – tinha Underberg alemão original da garrafinha dose única, fiquei na vontade. Preço OK, porque pedimos pouca coisa pela demora.

A mesa dos dirigentes

Somando o transporte de ida e volta dá 4 horas e pouco, então lá mesmo a gente passou 3 horas, claro que dá vontade de ter ficado mais... mas confraria é quinta-feira, e a festa no kombão também faz parte do evento. Tivemos toda a complicação da demora da comida, mas a alegria do evento compensa todo o perrengue passado. É um ótimo passeio pra fazer num fim de semana, andar pela cidade bem sossegado, chegar cedo no bar antes dos nativos... O retorno foi bem mais sossegado que a ida, estrada vazia e sem chuva. Passando pela região, não deixe de dar um rolê aqui.

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