quinta-feira, 5 de junho de 2025

#280 – O Jeremias – 24/04/2025

Presentes: Adolfo, Pedro-san, Tanaka
Sugestão: Pedro-san
Quando lá, comer: tilápia? Assim não vale...

O Jeremias fica numa das veias principais do Boqueirão, a Waldemar Loureiro Campos. Pra chegar lá vindo da civilização, você pega as vias costumeiras para o Boqueirão (Barcelos, Marechal) e após passar o redondo do terminal do Carmo, entra a primeira à direita, é esta a rua. Segue reto e você vai reconhecer os pontos principais: o muro do quartel do lado esquerdo, o Cemitério Municipal do Boqueirão, o colégio Erasto Gaertner... Mais um pouco, o famoso Jacomar do Boqueirão. Passando o Jacomar, na esquina do lado esquerdo, um grande bar estiloso: é este o lugar.

Bonitão da avenida... o bar, digo

O Jeremias ocupa um terreno bem grande, é aberto e bonitão. Já do lado de fora tem umas placas com torresmo, carnes e outras tentações para atiçar o trabalhador médio que cruza a via principal em seu caminhão de pequeno porte. O ambiente é praticamente um salão só, que tem parte descoberta com guarda sóis e parte coberta com teto de zinco eternite alumínio duplo carpado. Apesar de ser abertão, os vidros e a mureta que rodeiam o estabelecimento impedem o vento de propagar, e o lugar torna-se aconchegante à noite. As mesas e cadeiras são de madeira rústica e a decoração é clean, mesmo porque não tem muita parede. Por sinal, tem uma parede específica com a caricatura dos prefeitos da cidade vizinha Curitiba, bem divertido. Rola uma música ambiente em bom volume, sertanejo? eu perguntei, não não eles disseram, ambiente. Tirem suas próprias conclusões. Tem um batalhão de garçom pra conseguir cobrir o lugar todo, e a comida também sai rápido, mas isso contando que fomos num dia meio vazio. Detalhe: o bar abre todo dia!

Salão principal. Lá no fundo imagine um espaço aberto
Balcão ali, tudo ali
Mural dos políticos dá pra saída de emergência
Olha aí, esqueceram as fotos do cardápio. Tive que pegar no Google
Sandubas
Beras
Caipiras
Outras coisas

O cardápio também é estiloso, cada prato com sua foto, bom pra gringo que não fala português. Pratos de refeição, sanduíches, porções. O coro estava baixo, então experimentaram pouca coisa. Pedro San estava presente, então claro que rolou a tilápia, gostaram. Batata com beicon. Frango com molho de ostra, acharam estranho. De bebidas, boa variedade de cervejas convencionais; pequena seleção de gins e uísques; e destaque para a coluna de caipirinhas: manga com limão, limão siciliano com gengibre e mel, maracujá, podendo ser solicitada uma régua de 3 sabores - sendo que foi desencorajada pelo garçom a caipirinha de pitaya, não tem gosto, ele diz. Não pediram a caipirinha gigante por falta de coro, e nem vale a pena, até terminar já esquentou tudo. Paga-se pelo ambiente de lugar caprichado, preços acima da média - esperado para o bar mais bacana da região.

Poucos bebedores neste bar

Dia de frio desgraçado no Boqueirão, assim como em Curitiba, então o bar estava bem vazio para a sorte dos visitantes. O bar fornece até cobertinha pra fugir do frio, mas home é home e os cara só perceberam que tinha as coberta quando tavam indo embora. Neste dia tinha gente viajando, outros passando mal, então o coro foi bem reduzido. Da mesma forma, o bar tinha baixo coro, até combinou. Chamou a atenção, contudo, que apareceu uma família com criançada às 23h - o que não deve ser comum num fim de semana mais cheio. Adolfo foi de bicicleta, saudável, mas é só 5min da casa dele, Tanaka provavelmente gastou mais calorias vindo de Uber. E foi isso que coletei de informação daqueles que nesta noite participaram, subscrevo-me. Agradecimentos ao Tanaka pelo relato e fotos, ele acabou não aparecendo nas fotos assim como costuma acontecer comigo.

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