domingo, 10 de dezembro de 2017

#123 – Tatu Bar – 17/08/2017

Presentes: Careca, Cid, Pedro-san, Tanaka, Tony
Sugestão: Cid
Quando lá, comer: alho, quer dizer, costelinha de porco

O Tatu Bar fica no meio da Vila Isabel, numa das ruelas que é boa de morar. O nome da rua é Parintins... sei que você vai procurar no gúgou, mas é meio assim: indo pela Getúlio Vargas a partir da Arthur Bernardes, você já pega a primeira rua diagonal à direita, vira na 5ª à direita e o bar fica na segunda quadra à esquerda... ou pegando o vermeião, desce na estação Sebastião Paraná, anda na Sebastião sentido bairro 5 quadras e vira à direita, é ali.


Perdidos no bairro

Como é de se esperar de um boteco no coração de um bairro residencial, é botecão de véio, um dos estilos preferidos pelos confrades. Tem um ambiente na frente, que ficou muito agradável porque fecharam com um janelão e isso afasta um pouco o frio; tem uma “antecâmara” com uma mesinha apertada, só pra pedir coisa e pagar no balcão; e tem o salão (na real, salinha) dos fundos, um xquema mais reservado, que parece ser só de gente cativa – não que não tenha gente cativa na frente também. Nos fundos tem uma mesa profissional de jogatina, com fichas de pôquer e bordas de filme, em que os amigos do pessoal do bar costumam fazer seus jogos privados, de acordo com o proprietário. O bom é ficar na parte da frente, que é mais aberto e agradável.


Na frente, olhando pra fora
A antecâmara do balcão
O povo na jogatina, nos fundos
 Comidas do boteco
Biritas do boteco

Não sei quais são os hábitos alimentares do Tatu, mas na verdade esse bar devia se chamar "Baralho" (ou o infame "Botecaralho"), por que tudo vem com alho, cara, alho. Pedimos frango, batata, costelinha, e o T-bone picado que eles falam que é a especialidade da casa, e tudo vem lotado de alho frito por cima. Pra quem gosta, beleza, mas até eu que gosto pra cacete fui ficando com azia no final do evento. Gostamos bastante da costelinha, o frango também tava bom, mas a carne que é a especialidade não tava muito legal não... deviam chamar a costelinha de especialidade. Beras convencionais e destilados de boteco acompanham o alho, como é de se esperar num boteco de bairro, e os preços são simpáticos, menor que a média que costumamos pagar.


Boteco, bera, futeba, os véios da confraria

Cid foi de a pé e desta vez chegou por primeiro no bar, tratou de conversar com os locais que tinham o dobro da idade e pareciam desconfiados do forasteiro falante. Esperou uma meia hora e chegou Pedro-san e Carecation, já mandando ver no alho. Passou um uno branco pra lá, pra cá umas quatro vezes, e chegou o Tanaka, deu uma desculpa de lugar pra estacionar e sei lá o que mas tava avuado, isso sim. Tony agraciou os confrades com sua presença, que em mesa de 5 ficaram no futeba, comes e bebes, como é pra ser num boteco de bairro. Esse é uma boa de tomar uma sossegado, só lembrar de tomar um engove antes e outro depois.

Nenhum comentário:

Postar um comentário