terça-feira, 23 de abril de 2024

#253 – Bedin – 11/04/2024

Presentes: Adolfo, Bráulio, Cabeça, Cid, Deco, Flávio, Pedro-san, Tony
Sugestão: Hiã
Quando lá, comer: porções de boteco. Leve uma galera

O lugar se chama Bedin Bar, Café e Restaurante, e é tudo isso mesmo. O lugar é Rebouças, perto da entrada principal da PUC, e sugiro ir de Uber... mas se quer guiar o Uber, sugiro que você vá pela João Negrão partindo do centro, e na hora que chegar no Teatro Paiol, vira à esquerda na Guabirotuba. Logo na primeira esquina você vira à direita, a rua se chama Reynaldo Machado, aí anda duas quadras e o boteco fica na esquina do lado direito.

O esquinão

Bom, o boteco fica bem pertinho da PUC, e tem sim um astral de bar universitário. Mas o lugar é grande, e acomoda qualquer tipo de gente. Do lado de fora, mesas de prástico pro universitário. Do lado de dentro, um ambiente mais arrumadinho, mesas de mármore com cadeiras de metal pras famílias fazerem uma refeição sossegadas. Tem cadeiras altas no balcão pra quem quer bater papo com o dono e se sentir um véio botequeiro nativo. Um buffet de almoço para os trabalhadores da região. Iluminação caprichada, mas sem frescura. E quem tem medo por alguma questão de segurança da região, o bar é convenientemente envolto por uma grade de proteção, ela cumpre sua função sem te fazer sentir preso, funciona mesmo. A comida e bebida demoram um bom tanto pra vir, mas é porque parece que só tem um cara atendendo as mesas e montando os drinks na quinta. Esteja preparado.

Uma geral do ambiente de fora
Lá dentro, mais arrumadinho, lembra um café mesmo
Buffet do almoço
Porções mais completas
Sandubas
Etc e começo de biritas
Variedade top de biritas
As birras
Não deixe de esticar o olho nas prateleiras do balcão!

O grande atrativo do lugar, fora o climão botequístico, é a variedade nas comidas e bebidas. O cardápio é imenso, só as fotos que tou botando aqui já tem prato a rodo, e nem tou colocando o cardápio inteiro porque achei que ia poluir demais aqui o site, ou talvez seja preguiça mesmo. As porções são bem generosas, por isso melhor ir com uma galera faminta – o ideal para um grupo ogro como nosotros. Comemos batata, asinha de frango, pastéis, chapa de coração, tilápia, carne de onça, torresmo de rolo, nada de qualidade muito excepcional mas nada decepcionante, satisfação plena. Carta de drinks e biritas bastante generosa em variedade também, e se você ainda quiser alguma coisa fora do cardápio, você pode pedir e o home faz. O balcão tem biritas das mais fulêras às mais caprichadas, mesmo com o cardápio imenso não deixe de dar uma bizoiada. Todo o acima com preço bastante justo. Custo benefício reina nesse estabelecimento.

Esses perdido aê, universitário não tem ninguém mais

Claro que com um cardápio desse, a turma não se segurou, e até rolaram alguns protestos quando pediram a sétima, oitava e nona porção na mesma investida do garção, pensando eu que não haveria estrombo pra tanta gordura. Tal foi minha surpresa que no final de tudo os pratos estavam limpos – bom, engordurados, mas vazios. A galera fez um empenho extra pra consumir toda essa carga... ou não, eu diria que foi algo natural. Outros clientes não pareciam se importar com a bagunça que fazíamos do lado de fora do bar, mas também, todo mundo sabe que é um boteco de universitário e estavam em suas próprias bagunças, de forma contida, sem música ao vivo. O dono é bem gente boa e bateu um papo conosco quando fomos acertar as contas, dando as boas vindas ao conceito da confraria e fazendo aquele networking. E assim expandimos nosso menu de botecos firmeza.

terça-feira, 16 de abril de 2024

#252 – Santa Bera – 28/03/2024

Presentes: Adolfo, Cabeça, Cid, Gabs, Flávio, Hiã, Tony
Sugestão: Flávio
Quando lá, comer: batata frita com queijo e bacon (sim)

O Santa Bera fica no Bacacheri, naquele trecho entre a México e a Nossa Senhora da Luz que antecede a Ernesto Gaertner. O nome da rua é Colômbia, bem a meio caminho entre a rua que vai pra Salete e a Erasto, e você acessa tanto pela México quanto pela Nossa Senhora da Luz, claro, ali as ruas transversais são de 3 quadras só. O tubo da rua Holanda fica uma pernada de distância, mas andar é saudável.

Nas transversais do Bacacheri

O Santa Bera é um boteco sem muita frescura, que compreende um deque externo (claramente o melhor ambiente) e dois salões internos menores. Do lado de fora a parede é decorada por um grafite modernoso bem interessante. Os salões internos não tem decoração quase nenhuma, mas a simplicidade acaba sendo atraente também. No dia que fomos tava rolando um jogo do Palmeiras, e parece que o dono é palmeirense. Procurei aqui e era contra um tal novorizontino, semifinais do paulistão e sei que lá, ganharam de 1 a 0. O bar estava agitado mas não chegava a atrapalhar muito o bate-papo. A comida demorou um bom tanto, mas a turma se distrai. Os atendentes são bem legais e demonstraram curiosidade com a bandeira da confraria.

O ambiente claramente mais interessante, do lado de fora
Pra fugir do frio, fica no amarelão
Dá pra largar as cria no Youtube se ficar no último salão
Comes
Bebes

Pra comer... opiniões divididas. A batata com cheddar e bacon, a turma falou que é uma das melhores senão a melhor já consumida na confraria, o que é forte. A tilápia dividiu opiniões, tinha pedaços suculentos e pedaços secos, mas estava acompanhada de batata lemon pepper bem boa. Dadinho de queijo bom, frango OK. O bolinho de carne estava congelado por dentro, terrível. Falta de constância de qualidade. A carta de drinks é interessante, não tem uma grande variedade mas satisfaz aos apreciadores de destilados com os drinks tradicionais, mas a turma em geral foi na Original. O preço é na média, talvez um teco acima, então o nível de satisfação permanece.

Os bebedores de plantão

Tinha toda uma torcida organizada no bar, e dentro dela um peão mais exaltado que andava nervosamente pra lá e pra cá e gritava alto conforme as jogadas se desenvolviam, comportamento interessante de observar. O Tony é palmeirense e participou discretamente da torcida, de forma civilizada como é o correto. O pessoal ficou numa mesa com bancos sem encosto, arquitetonicamente legal, mas os home ficavam trocando de lugar pra ficar no encosto ou escorados nas paredes, bando de véio (eu incluso). Gabs estava em território nacional e participou das discussões sem fundamento nem conclusão, que é o objetivo do encontro. Na saída, rolou um networking com os donos do bar, e provavelmente uma relação saudável se desenvolve nas redes sociais neste momento.

quarta-feira, 27 de março de 2024

#251 – Old Bar Brasil – 14/03/2024

Presentes: Adolfo, Bráulio, Cabeça, Cid, Flávio, Hiã, Pedro-san, Tanaka, Tony
Sugestão: Cid
Quando lá, comer: pão com pernil

O Old Bar Brasil fica no bacacheri, no mesmo endereço onde ficava o base 407 quando o avaliamos como melhor boteco de 2016. A rua é a paralela à Fagundes Varela junto à parte de trás do aeroporto Bacacheri, se chama... Paulo Idelsfonso Assunção. A via de acesso fácil é a Fagundes Varela mesmo, vai por ela até perto da linha verde mais ou menos, e quando chegar no posto ipiranga vira à esquerda. Da esquina seguinte você já vai enxergar o bar no meio da quadra transversal à esquerda.

Aquele xquema, rua tranquila do bairro

O Old Bar Brasil busca se apresentar com capricho, ambientes distintos com decoração diferenciada, mas a gente sente o espírito botecão rondando o ambiente (digo, de uma maneira boa, não mal assombrado). Claro que pelo clima botecal o melhor ambiente é a calçada, principalmente nas noites de calor que temos tido, as mesas de madeira e a rua tranquila são muito atraentes. Lá dentro, como mencionado, três ambientes bem diferenciados, cada um com um estilo de mesa inclusive: requintado/disco, carnavalesco/boteco e kitsch/romântico. Nem adianta descrever, olhe aí as fotos e tire suas conclusões. O ruim é que não tem música diferente em cada ambiente, é uma só de gosto duvidoso. O ambiente de entrada tem um palquinho, então veja se tem música ao vivo antes de ir.

O ambiente requintado/disco
O ambiente carnavalesco/boteco
O ambiente kitsch/romântico

Quem atende no boteco é o seu Acyr e sua nora Rosemery (tou chutando o jeito que escreve), e originalmente o lugar sempre foi propriedade do seu Acyr. Mas enquanto ele trabalhava no banco (era? ou emprego similar) ele alugava o lugar pra Bia do Base 407. Quando se aposentou, tomou as rédeas do estabelecimento e fundou o Old Bar, que apesar de não ter a idade da placa (1945, como a bomba atômica), fica numa casa bem antiga. Ele explicou como o pai dele lidou com a guerra e arrumou o lugar, mas eu não gravei direito, já estava embebedado. O atendimento é muito personalizado, seu Acyr é uma figura e a Rosemery muito eficaz, eles só atendem o boteco em dois mesmo. Não sei se era pelo bar estar tranquilo, mas a comida não demorava não.

Seu Acyr lá no balcão
As opções

Em relação à comida, por sinal, o cardápio é enxuto, o que faz sentido porque só tem duas pessoas trabalhando. A gente comeu tudo que tem ali, mais uma porção de coxinha que não tinha no cardápio, e a recomendação é o pão com pernil, bem bom. Tão bom que acabou rápido. Aí sobrou o bolinho de carne, é ok. O resto é tudo fritura congelada, pouca variedade, aí não tem muita graça. Biritas também têm pouca variedade, cervejas convencionais, algumas biritas de boteco e caipirinhas para cobrir as necessidades. Tem dois drinks pra dizer que tem, o cabeça pediu o tal fusca azul só de zuêra, e a história é bem interessante, foi inventado da Rosemery numa festinha de 15 anos que queriam um drink azul, ela aceitou o desafio e virou item do cardápio, e dá-lhe curaçao, é claro que é bastante meia-boca, o que esperar? Se quiser uma brincadeira tá lá. O preço é justo, talvez um pouco abaixo da média que costumamos pagar por aí.

Meus botecários

E é claro que por ter o ambiente externo e um puta calor na quinquagésima sexta onda de calor do ano, sei lá, a gente curtiu bastante a rua e ficava fazendo algazarra quando um carro batia o fundo na lombada que fica bem em frente ao boteco. Seu Acyr ficou animado que havia surgido um bando de jóvis pra bagunçar no boteco dele, resgatando as saudáveis tradições brasileiras de antigamente, e voltemeia ele dava uma passada na mesa pra contar uma história, muito divertido. Falaram de putaria, pobremas, estatísticas e esportes, casa nova, e a mesa foi crescendo até atingir um belo coro de peão fedorento. O seu Acyr acompanhava cada peão que chegava e cumprimentava, ele e Rosemery sempre disponíveis para as necessidades da mesa. Ele falou que apesar do cardápio ser enxuto, ele pode fazer o que a gente quiser, é só avisar de antemão, então fica a dica. É o tratamento camarada de dono de boteco que fazia as gerações antigas felizes.

terça-feira, 12 de março de 2024

#250 – Ite’s Bar – 29/02/2024

Presentes: Adolfo, Bráulio, Cabeça, Cid, Flávio, Hiã, Pedro-san, Tanaka, Tony
Sugestão: Adolfo
Quando lá, comer: a tilápia e o frango tavam bons

O Ite’s Bar fica no Cajuru, na borda mais próxima ao Jd Botânico. Pra chegar lá, você pega a Getúlio Vargas até o final, ela cai no Botânico. Aí você pega a esquerda e margeia o Botânico até passar por debaixo do viaduto da Linha Verde. Seguindo reto e passando o sinaleiro, vira a primeira à direita no posto Shell, é a rua Luiz França. Terceira quadra do lado esquerdo tá ali o botequim. A linha Centenário/Campo Comprido passa bem pertinho ali, só tem que contornar o trilho do trem – a estação é Delegado alguma coisa, deixa eu ver aqui... Amazor Prestes.

Rua sossegada do bairro

O Ite’s Bar é um boteco de bairro sem frescura nenhuma, mas ao mesmo tempo é ajeitadinho, não dá pra chamar de fulêro não. Tipo, não tem grandes decoração, guardam a escada atrás do caixa, tem umas fotos e uma placa do Paraná Clube, mas a iluminação não é a lâmpada fluorescente de hospital, é um troço que faz você querer ficar mais tempo porque é agradável. Tem umas cordas e treliças no teto, dá um charme ao botecão. O próprio Jorge Ite atende aos presentes, assim como uma moça muito eficaz que eu devia ter perguntado o nome, que eu não vou chamar de esposa do Ite porque daí eu estarei propagando estereótipos de segregação de gênero, mas que parece parece. Mesas de madeira, ambiente limpo, atendimento simpático mas sem bajulação. O ambiente é repleto de nativos do bairro, com direito a mesa de carteado no salão de dentro, mas nove horas o pessoal começa a ir embora já. A comida não chega a demorar muito também.

Ambiente externo. A proporção dessa foto tá errada pro resto do brogue mas eu quis manter essa foto porque tem o Ite atendendo a mesa e o desenho do Ite na parede do fundo, é top
Drento
Cardápio tem que começar com beras e senha do uai-fai
Mais bebes
Comes só tem uma página

O cardápio do Ite’s é um exemplo de botecagem também. Boteco tem que ter comida de boteco, e tá aí, fritas, frango, bolinho de carne. A tilápia e o frango tavam bem bons, o bolinho de carne também. O rambinho não tinha, era pra ser bolinho de carne seca. Pastel, calabresa e o torresmo de rolo oquei, somente. Na real o prato que eu mais gostei foi a dobradinha, mas acho que se eu recomendar ao público o público deixará de visitar este brogue, mas pra quem gosta fica a dica. De biritas, seleção igualmente botecal – cervejas convencionais e destilados de boteco a preços bons, caipirinhas e cervejas foram consumidas. Fazendo a correta proporção de quantidade x qualidade, o preço fica simpático também – a não ser que você faça parte de um grupo de ogros malcheirosos.

Os caboco comemorativo

A confraria do boteco está de parabéns por celebrar um quarto de milhar de encontros nesta noite caliente de 29 de fevereiro de 2024, ano marcadamente bissexto. Pra você ter noção, o próximo 29 de fevereiro que cai numa quinta é em 2052, e eu nem sei se cai na quinzena da confraria, fiquei com preguiça de calcular. Mas fiquem ligados no brogue e descubram daqui a 28 anos se deu certo. Enfim, um ótimo lugar para bebemorar esta data importantésima em nossas vidas, visto que segue a cartilha do ambiente icônico que deve ser o boteco brasileiro, com um clima muito bom que aproveitamos paca. Consumimos muito bem, talvez incomodamos o Ite e a senhora até tarde, mas pelo menos pagamos bem a ponto de falarem pra voltarmos sempre. Erramos a conta porque eu estava bêbado, mas no fim deu certo e a gente fechou o boteco.

domingo, 25 de fevereiro de 2024

#249 – O Taberneiro – 15/02/2024

Presentes: Adolfo, Adriano, Bráulio, Cabeça, Cid, Flávio, Hiã, Pedro-san, Tanaka, Tony
Sugestão: Cid
Quando lá, comer: o salsichón porque a gente é das antiga

O Taberneiro fica na Dom Pedro I, aquela do Água Verde, não do Bigorrilho que essa é a Dom Pedro II, ainda bem que só tem dois pra não confundir mais. Enfim, vocês devem ter uma ideia de como chegar lá, com via de acesso principal pela Ângelo Sampaio, indo embora e passando a Rua Chile, anda mais um bom tanto, curva e descidão, e quando sobe um morrinho vira à direita na Dom Pedro, ficando logo na segunda quadra do lado direito... ou vindo pela rápida do Portão sentido Portão e virando e se entremeiando por ali, não sei direito em qual vira. O que importa é o ponto inconfundível do vermelhão, Dom Pedro I, e atravessando umas 6 quadras nela você chega ao boteco.

A frente do bar tá assim

O Taberneiro fica onde ficava o Empório Aufenhaus por muitos anos, sendo este inclusive o último boteco da confraria antes da pandemia, lembranças felizes e tristes ao mesmo tempo. Claro que a pandemia deu uma chacoalhada na cena botecal curitibana (e quiçá mundial), e o Empório Aufenhaus ficou fechado por bastante tempo. Depois da pandemia, o dono Fernando tomou a corretíssima decisão de voltar com o boteco, mas imaginou que o Empório não fazia tanto sucesso talvez pelo tema alemão, então resolveu reformular e reformar o local, e chamou de Taberneiro. Era bom antes e continuou bom após a reformulação, inclusive não parece que mudou muita coisa... Neste bar não tem muita frescura não, as mesas são de madeira meio rústica, a iluminação agradável fazendo você querer ficar mais lá, e a decoração acaba ficando por conta de duas prateleiras próximas ao teto contendo latas de cerveja do mundo (vazias, espero) e uma TV back-to-back bem no meio pra otimizar os visualizadores, onde rodam esportes. Fora isso, quem atende é o próprio dono Fernando (pelo menos era ele pessoalmente naquela quinta de carnaval), e trata a gente muito bem. O boteco tava vaziozão, mas mesmo se tem mais gente a comida não demora muito.

Essa é a parte de dentro, e é isso
Do outro lado pra você ver que não estou mentindo
Antigamente tinha umas mesas aqui... espero que o Fernando resolva trazê-las de volta
Comes
Drinks
Os chopes do dia

A comida do Taberneiro inclui as costumeiras porções de boteco, mas inclui uma porção de salsichón alemón, quem sabe a preferida dos antigos clientes do estabelecimento, e realmente é uma das porções mais topson. Comemos todas as porções no fim das contas, se destacando além do salsichón o contra-filé e a carne de onça. Asinha de frango também é boa, e o torresmo recomendamos pegar em outros botecos mais especializados no assunto. As bebidas são muito bem selecionadas, com um conjunto de chopes on tap e uma seleção de cachaças excelentes. O cardápio também inclui drinks básicos, mas muito bem escolhidos e executados, gostos refinados para biritas. O preço tá legal, não chega a assustar – vai da escolha do combo que lhe adequa e da quantidade de álcool ingerida.

Mesa lotada e feliz!

O Taberneiro é uma ótima escolha prum boteco de happy-hour ou qualquer hora assim, porque ele costuma ser tranquilo de movimento, a música é boa e não atrapalha o papo, a comida é boa e a birita muito bem selecionada, e o Fernando trata a gente muito bem. Neste encontro tivemos presença massiva de todos os confrades possíveis que moram em nosso país, então todos aproveitaram as vantagens deste boteco, e o Fernando ficou feliz de ter aberto o bar na quinta de carnaval, pagamos a noite. A TV passa NBA e o conforto é exemplar. Gentileza conhecer.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

#248 – Boteco do Batista – 01/02/2024

Presentes: Adolfo, Bráulio, Cabeça, Cid, Flávio, Hiã, Tony
Sugestão: Cid
Quando lá, comer: Raquepeta

O Boteco do Batista fica na João Falarz, que é a continuação da Toaldo Túlio sentido Campo Comprido. O jeito mais fácil de explicar é tomando como referência o Parque Barigui, ali junto na saída da BR-277 sentido Ponta Grossa. Tu pega a BR e vai sentido Ponta Grossa, mas calma: antes de sair da cidade, tem uma placa pra Santa Felicidade via Toaldo Túlio, é ali que você sai pela marginal direita, mas chegando no sinaleiro você vira à esquerda pra passar por cima da BR. Logo depois da igreja do Orleans, na primeira quadra do lado esquerdo já junto à BR, tá ali o Boteco do Batista.

Bem identificado

Quando a gente fala de boteco do batista, deve vir à mente aquela imagem de botecão de villa, só véio bebendo cachaça de baixa qualidade mas mesa de prástico, mal iluminado e estropiado... bom, já não deve vir essa imagem porque a foto tá aqui em cima, assim não tem graça. Enfim, como pode ser visto na imagem, este Boteco do Batista é caprichadão. Estrutura chiquetosa, iluminação de bar de alta classe, toques arquitetônicos sei que lá. É um bar de ir bem vestido. Mesmo assim, é confortável – principalmente se você chega cedo e pega a mesa do sofazinho e das poltronas, como fizemos. Você tem duas opções de ambiente: dentro e fora. Fora é só duas mesas, disputa pro dia de calor do cão. Dentro é o tal ambiente caprichado, uma TV de cada lado tocando músicas ruins em volume OK. Mesas de madeira e ambiente feminino – digo porque a gente éramos os únicos machos do lugar (alguns de nós nem são bem macho), a outra mesa ocupada naquela noite foi ocupada por um grupo de mulheres, fomos atendidos por uma moça e a dona do bar que estava no balcão era dona, e não dono. Por que então é Boteco do Batista e não Boteco da (insira nome feminino aqui que eu não perguntei)? Bom... eu não perguntei. A comida e a bebida demoraram tempos aceitáveis, e fomos bem atendidos, mas tinha a vantagem de o bar estar vazio.

Isso aí é lá fora
Boteco com classe
Consumíveis

Consumimos caprichosamente também. O Boteco tem porções bem interessantes, com uma boa variedade. Interessante que tem a raquepeta (que vem do alemón hackepeter, que é a carne de onça deles) e a versão original carne de onça curitibana no mesmo cardápio, acho que a diferença é o tempero. Essa raquepeta tava boa pra diabo, assim como o prato texano, muito bom. Tem um prato nas costas do cardápio que é mignon com molho de provolone (era?), é bom. O torresmo... tava OK, é que a gente conhece muito torresmo muito bom e esse não é tão top. Algumas porções de boteco, bolinhos, polenta, tudo bem bom. De biritas, cervejas convencionais, chopp pra cumprir tabela, latas de cerveja artesanais e uma variedade interessante de drinks clássicos e biritas de boteco, mas nada muito especial. O preço é um pouco excessivo, certamente pelo ambiente e pelos ingredientes, não comemos tanto quanto costumamos e pagamos bem caro.

Os que lá estavam

O ambiente desse bar é bem agradável, e se tu tá afim de levar o deite (crãsh, sei lá) num lugar refinado mas tá afim de um boteco ao mesmo tempo, ela não vai pensar mal de você de ter ido ali – e se for ele, ele vai vibrar. Ficando do lado de fora ou no sofazinho, que maravilha – tomando uma meio que deitado largado ali. Testamos e cabe bem 3 peão no sofá, manspread e tudo. Ambiente tranquilo, acústica boa, nem dava a sensação que a gente era um grupo de bêbado barulhento – bom, talvez porque estivéssemos bêbados. Bráulio contou suas aventuras nos US&A e cada um opinou e falou besteira, discussão e gritaria como deve de ser num estabelecimento etílico, seja qual nível que seja.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

#247 – Boteco do Bolacha – 18/01/2024

Presentes: Bráulio, Cabeça, Cid, Pedro-san, Ryan, Tanaka, Tony
Melhor boteco de 2023
Post anterior (com outras informações)

O Boteco do Bolacha fica no Bairro Alto, mas mais longe ainda do que você imagina quando pensa em Bairro Alto. Com certeza o caminho ideal é ir pela linha verde, entrar no Bairro Alto na altura da última estação de busão que é a Fagundes Varela, ali é a Avenida da Integração... e vai embora umas 20 quadras, nas profundidades do bairro. Uma hora ali você vira à esquerda e chega no boteco. Tá tudo explicado no post anterior... e no Google talvez.

Olha aí, altas evolução no deque

O Boteco do Bolacha deu uma atualizada nesse período que não voltamos lá – e se não fosse tão top não teríamos voltado, afinal somente repetimos os melhores. Enfim, agora tem um toldo na frente para acomodar mais algumas mesas – e diferente da última vez, estava bombando o boteco! Também, com o grande marketing do post da @confrariadoboteco que coloca este bar em primeiro lugar nos top de 2023, é apenas natural que o boteco tenha até que abrir filiais. Fora isto, a botecalidade que tornou o boteco especial se manteve lá. Um ar de cidade do interior, atendentes muito simpáticas, o próprio bolacha vindo nos cumprimentar na mesa, só energia positiva no estabelecimento. A comida demorou um bom tanto devido à lotação, mas sempre tivemos atenção apesar do movimento.

Desta vez estivemos no cantinho da fofoca
Mas cheio, mas o clima é o mesmo
Para onde se olha, bagulho
Lá fora, o deque evoluído
Cardápio atualizado!

Um post marvado do Insta no dia da confraria mostrou o cozinheiro (acho) segurando uma costela maravilhosa, aí como que o boteco não ia encher? E mais, como que não iríamos pedir os sanduíches de costela? Estavam realmente excelentes, e todos os integrantes da mesa comeram mais de um (um e um pouco, digamos). Os manézão que foram da última vez esqueceram que o bolinho de parmesão era espetacular, e quando se tocaram já estávamos cheios com os sanduíches de costela, torresmo, frango, calabresa, batata... é pro fígado pagar penitência. Drinks interessantes, batidas, cervejas tradicionais. E tudo por preço camarada.

Esses aí os que aproveitaram

Um boteco autêntico, clima bom, comida boa, preço bom, todos aproveitaram, aproveitam e aproveitarão. Recomendado, selo de qualidade e sei que lá.