Sugestão: Cid
Quando lá, comer: as wings e os burgui
O Schmitz fica no Cabral, na rua São Sebastião. A rua São Sebastião é aquela transversal da Anita Garibaldi bem no comecinho, que parte da padaria Piegel. Um dos caminhos bons de chegar lá é a Alberto Folloni, quando você passar o Muffato, tem uma esquina com um posto BR, vira à direita nela e o boteco é na próxima esquina do lado esquerdo.
Casa véia com a grade branca
Por estar numa rua de “médio” movimento, que se equipara a uma rua de alto movimento de uma cidade de 5 mil habitantes mas sem a igreja e a praça, o astral do boteco é de interior. Tudo é bem abertão, o ambiente é de uma casa antiga reformada e o agradável é ficar do lado de fora. Se você vai com a galera, tem tipo um quintal com duas churrasqueira e duas mesas longas, pra tomar cervejas finas fazendo carne que espera-se que seja de qualidade. Se você vai com menos gente ou não quer fazer carne, as mesas da varanda são a pedida. E se você tem preguiça, tem um sofazinho muito atraente do lado de dentro... se bem que se você é preguiçoso, você vai chegar atrasado e o sofá já estará ocupado, aí vai ter que pegar uma das poucas mesas lá dentro, que apesar de serem as piores mesas, ainda são legais.
Umas mesas simpáticas na lateral
O balcão e a loxinha
O cantinho disputado lá dentro
Lá fora, um lugar pro churras da galera
O que interessa: tapas
Comidas
Naturalmente, em se tratando de um bar de cerveja artesanal da modinha, as pessoas vão lá pra comer hambúrguer. Sei lá essa pira de tomar cerveja com hambúrguer, é pão com pão, enche o bucho rápido demais... quanto mais rápido você comer, menos tempo para o corpo perceber que está satisfeito, então mande ver com tudo logo de cara. Enfim, começamos com as porções, que são minúsculas, o preço é apropriado de certa forma. As wings são excelentes, as batatas e polenta são normais, e o bolinho de parmesão ainda tava gelado por dentro - mas mesmo assim tava bom, quem que não come queijo direto da geladeira? Ainda mais parmesão. Depois comemos um hambúrguer cada um, e todo mundo foi no de costela, menos eu que fui no gorgonzola, e tava tudo bom e todos felizes. Nos entremeios, as cervejas. 300mL 14 pila, 500mL 18 pila, 1L 28 pila, preços normais pra cervejas artesanais de torneira na parede. Essa de pedir 1L é muito feliz, porque eles servem em um growlerzinho que você devolve depois, e você divide com a galera. Estávamos em sete peão, pedimos 4L, cada um tomava um copinho de 150mL pra ir experimentando vários sabores. Não, não tem destilados, mas o correto é que quem não toma cerveja deve se converter. No final, ficou quarentão por pessoa, muito aprazível por comida e bebida de qualidade.
Os bebedores que lá foram
Chegamos lá e ocupamos a mesa no final da varanda, estava um clima muito jóia e fomos juntando cadeiras conforme foi chegando mais peão. As porções terminavam em instantes, pois a porção era gurmê e os consumidores ogros. Mas as cervejas foram satisfazendo os estômagos, e quando todos estavam lá, rolou uma rodada de burgui. Quando acabava o growlerzinho, o último confrade a chegar era o infeliz voluntário para ir pegar mais cerveja. Um detalhe importante é que o boteco fecha às 22h, então a cozinha já morre antes e as pessoas vão deixando o local – uma inspiração para fazer répi auer no estabelecimento, que inclusive cobra 14 pelas cervejas de 18 até 20h. Ficamos até fechar, conforme esperado, e fomos sutilmente expulsos pelo bom senso. Um lugar muito bom de tomar uma sossegado cos amigos, recomendado aos bebedores da boa cerva.
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