quarta-feira, 8 de abril de 2020

#171 – Bar do Pepino – 04/07/2019

Presentes: Adriano, Cabelo, Careca, Cid, Tanaka
Sugestão: Cabelo
Quando lá, comer: carne... de noite, pão com pernil

O Bar do Pepino fica no Bom Retiro, rua Henrique Itiberê da Cunha. É a continuação da Carlos Pioli, a rua da igreja redonda. Vindo do olho, você passa a igreja redonda e segue a rua, que sobe e desce. No final da rua, ela cai pras direita, com uma Havan imensa do lado direito. Na próxima esquina tá lá o bar, normalmente com uma faixa na frente oferecendo pepino azedo na folha de parreira – referência para o nome do estabelecimento.


Ó lá... pepino na folha de parreira

O Bar do Pepino tem um ambiente bem botecão, mas não no estilo villa. Nas villa, o botecão tem mesa amarelo Skol ou vermelho Brahma, de vez em quando azul Antártica, mas nesse boteco o astral é mais crássico. As mesas de madeira e cadeiras de palha da vó dão um astral meio churrascaria, meio bar; porém, entrando mais perto do balcão, a face real do boteco se revela – talvez o azul calcinha das paredes tenha sido repintado, mas a arquitetura certamente é de décadas passadas. Tem umas placas de birita e futebol, e quadros simplistas. Os produtos amontoados dão aquela ideia de armazém. O balconista é desconfiado e o garção é camarada, e vários garção tão ali sem fazer nada, mas é porque tava vazio no dia.


 Lá fora... era festa junina
 Lá dentro, um clima mais churrascaria ainda
 O balcão do armazém
Na churrasqueira, os atendente em standby

O astral lembra uma churrascaria talvez porque é... Se você chega por ali no sábado, o lugar tá bombando, servindo as carnes aos nativos. Uma pequena parte das pessoas vai lá pra pegar os pepinos na folha de parreira. Mas em dias de semana, o movimento é bem reduzido, e à noite eles não deixam carne preparada direto na churrasqueira não. As escolhas ficam bem reduzidas, eles têm ali uma caixa com filés pré-temperados e catam um quando pedem, mas daí demora pra ficar pronto. O pão com pernil é bom e demora menos, mas não chega a matar a fome. No dia que fomos, talvez por baixo movimento, não tinha boa parte das porções também, se viramos com o que tinha. A turma tomou algumas Estela Artoar, comemos a quantidade de costume.


 Comes... não chega a ter tudo... ninguém gosta de tetudo
Biritas

Mas aí... a conta chegou. Que raios? Cento e dez real por cabeça? Pelamordedeus, a gente pode ter comido uma boa quantidade de comida, mas não foi nada absurdo. A gente nunca se controla nos outros botecos, e a média de preço fica 70, mesmo em barzim mais gurmê. Fiquei revoltado. O garção ainda ficou puto quando eu não quis pagar o 10%, mas o Cabelo resolveu que a gente ia pagar o 10% pra apaziguar os ânimos.


Nóis aê e o garção que ficou puto

Tava vazio no dia que a turma foi no bar porque tava um frio desgraçado, e o boteco não tem paredes, só aqueles prástico que impede mais ou menos os cliente de se molhar quando chove. Cheguei lá e fiquei papeando co Tanaka, logo veio o Careca e depois o Cabelo. O Adriano chegou tarde, mas acabou pagando o preço cheio ainda, ele é bonzinho demais... Enfim, ficamos encolhidos, mas foi uma boa botecada, apesar do custo. Somente não recomendo o boteco pelo custo mesmo. De resto, uma boa experiência, principalmente quando não tem fila pra entrar.

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