terça-feira, 11 de agosto de 2020

#173 – Barra’s Bar – 01/08/2019

Presentes: Adriano, Cabeça, Cabelo, Cid, Ciro, Pedro-san
Sugestão: Tanaka
Quando lá, comer: burgui

O Barra’s Bar fica longe da civilização... caminho para Mordor. Sabe lá pras banda do São Lourenço, indo em direção ao Tingui? Você passa a ópera de arame e vai tocando o barco. Uma hora você chega naquela rotatória que tem um posto, direita é Abranches, esquerda é Pilarzinho, reto vai sentido Santa Felicidade, tá ligado? Ali você vira à direita. Quando tiver quase chegando na Mateus Leme, o boteco tá ali enfiado uma entrada do lado direito. Pra ir de busão é meio sofrido, mas o Interbairros 2 passa na rotatória, dali é uns 15 min a pé.

O botecão tá enfiado nesse canto aê

O Barra’s Bar sim, é boteco de villa. Teto de eternite lá fora, forro de madeira véião lá dentro, quadros de time de futebol de vinte ano atrás, não se importa muito com as aparências, e nem é o objetivo mesmo. Lá no balcão atende uma única senhorinha muito simpática cujo nome esqueci, e na cozinha tem um peão que faz os hamburguer... Como você pode notar, o design do cardápio não combina muito com o estabelecimento, acho que é um toque jóvi pra tentar atrair uma clientela distinta dos véios usuais. Como a senhorinha tá sozinha no balcão, meio que ninguém atende, você precisa ir no balcão ou na cozinha fazer os pedidos – não que seja muito sacrificoso.

O elegante ambiente interno do estabelecimento
Intelectuais cosmopolitas modernos... ali no fundo é onde pede o burgui
A senhorinha segurando nosso salame
O cardáps... válido para pedidos na porta branca, não no balcão

De comida produzida é burguer e fritas, e é bom sim, não memorável mas bom. Indo no balcão tem coisas de botecão – biritas, ovo de codorna, amendoim, salgadinho, estufa de salgado, pedimos um salame pra fatiar. Comemos de tudo, tomamos destilados botecais e cervejas convencionais, óbvio. Saiu barato, como era de se esperar. 


 Bagunçando o coreto!

A senhorinha que nos perdoe, pois ela nos atendeu bem, mas a palavra que descreve bem o estabelecimento é “fulêro”. Se você pega a Bodega, boteco de insnuque da dona Sirley, ela cuida sozinha, é simples, mas é limpo e organizado. Aqui não tem muita ordem não, a galera da villa vai lá beber e é isso. No fim, isso é botecalidade real, então tem um certo charme, mas é muito longe e meio zuêra, quer botecão vai no Toninho. Enfim, a turma já tava lá quando cheguei (fora o Adriano) porque levei uma hora e quarenta pra chegar lá por causa do atraso do busão – até por isso que sugeri de ir pra Antonina num dia desse. Enfim, cada peão comeu um burguer, o Cabelo comeu dois. Pedimos um monte de besteira no balcão, ficamos botecando e bebendo, experiência brasileira genuína, seja bem vindo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário